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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

a cumplicidade de uma princesa.


Não é o teu aniversário, e mesmo assim isso é teu, digo isso pois sempre escrevo coisas para meus amigos no aniversário deles. Pelo contrário, o aniversário é meu daqui uma semana e por isso mesmo resolvi que era a hora de te dizer umas coisas.
Por ser o meu aniversário, já vejo o quanto você me ama, me oferecendo a tua casa pra eu comemorar, me prometendo surpresas e me fazendo acreditar a cada segundo quando eu começo a perder o ar.
Nossa cumplicidade atingiu um grau que nunca imaginei ter com ninguém, alguns momentos eu chego a quase desistir dos meus sonhos, e você ali, pronta pra me lembrar o quanto sou boa o suficiente pra você me chamar de amiga.
Tive orgulho de você, desde o primeiro momento, orgulho porque você faz melhor o que eu acho de mais belo na vida : dançar.
Depois, quando a gente começou a aproximar, descobri teu coração, que me faz rir e brinca comigo, mas também sabe dar conselhos sem fazer com que eu me sinta boba.
Poucas pessoas no mundo tem de mim o amor que você conquistou, um amor puro, de gratidão, de proteção e confiança.
Não posso te chamar de irmã, porque as vezes temos brigas com os irmãos e com você eu nunca tive nada perto disso, então resolvi te condecorar princesa do meu castelo.
Tenho duas palavras pra você : carinho e companheirismo.
Nossas conversas, filmes, saídas e loucuras nunca são mornas pois se trata da gente.
Acho engraçado como me sinto a vontade e bem do seu lado, na sua casa, com sua família, provavelmente você não sabe o quanto eu gosto de você e digo mais uma vez que estarei aqui a toda e qualquer hora, não por graditão pelas coisas que já fez por mim, mas por querer que você fique sabendo que você tem uma amiga que te admira e te ama muito.
Agora, te vejo a cada dia mais, se tornando uma mulher fantástica e linda, por dentro, pois por fora eu já sabia a muito tempo, quero fazer parte de todas as fases da tua vida, mas fico feliz por fazer parte dessa, pois sei que é um laço secreto de eternidade, para nossa amizade.

Eu te amo do tamanho do universo, obrigada por acreditar e confiar em mim, Barbára Sophia Gomes Canuto.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Isso não é um texto.

Te pedi muito pra me dizer que não me queria mais, que havia acabado realmente, para dar uma definição, pra me pedir pra sumir, dentro de mim havia uma esperança que precisava ser liquidada. Cheguei ao ponto crucial de te pedir para me dizer que não me queria mais, pra eu poder querer ver de novo beleza em outros caras e na vida.
Isso não é um texto, é uma despedida.
Me despeço desse amor, não totalmente inventado, mas em pedaços, pois era como um quebra-cabeça que tinha de ser montado todos os dias, com o maior cuidado para que peças importantes não fossem perdidas. Era uma conquista diária e unilateral.
Mas ainda há um último pedido, de um amor que vai morrer, pois quero zerar os contadores e te ver mais uma vez, ter seu corpo uma última vez, pra me despedir do teu prazer.
Ensaiei tanto nosso fim que que espero merecer um espetáculo final,com direito ao tapete vermelho e maiores loucuras.
Quero estar contigo uma última vez, sem precisar ver beleza em cada piscada dos teus olhos, sem querer demonstrar todo meu amor, mas com medo que você entendesse a grandeza do que eu sentia, quando nem mesmo eu entendia. Só entendi o quanto gostava de você, quando você foi embora.
Por isso, quero você mais uma vez, pra me preocupar com o meu prazer, apenas.
Quanto ao teu amor, eu desisto.
Coloquei o rabo entre as pernas e entendi que só poderia te amar com a intensidade que eu gostaria, quando você quisesse ser amado.
A esperança acabou da tua parte e da minha surgiu uma vontade de acabar com ela, o que já é um grande passo.
Agora só me resta dar um jeito nesse desejo, que cravado no meu corpo, me faz lembrar do teu toque, o tempo todo.
Se houvesse uma possibilidade de última vez, eu iria te beijar, até que o sentimento de "ainda falta muita coisa pra viver" se apagasse em mim, junto com cada sorriso teu que eu guardei.
Me convenci que tudo isso, esse mês de saudade e não-conformismo só se deram porque o desejo era grande demais pra eu simplesmente ignora-lo.
É sim, um fogo, e só existe uma água capaz de apagar.