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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O aconchego na cama, a luz apagada.

Sou dois extremos, meu medo é exemplo disso, tenho muitos e as vezes não tenho medo nenhum. Conjugo o verbo surtar e assusto até quem nunca pensei ter medo de mim.
Depois coloco a máscara de novo e sou só brincadeiras e sorrisos. Se um dia alguém me perguntar qual a frase que mais odeio ouvir, vou responder sem pensar duas vezes que é "relaxa,drika", ouvi tanto que aprendi. Mas ninguém nunca me perguntou se eu queria relaxar, se eu queria me acostumar com as coisas erradas e deixar tudo passar, eu confesso que é mais prático e seguro viver assim, mas eu nunca quis segurança, nunca precisei de colete salva-vidas pra entrar em barco nenhum.
Felicidade é conta gotas e quando você olha para trás, consegue encher um frasco inteiro, pequenas coisas vão se juntando e quando você vê esta tudo bem.
Ando com preguiça de gente e muito individualista pra ser eu mesma. Conseguindo enxergar tudo de fora, sem entender atitudes e sentimentos, descobrindo cada dia um novo eu.
Nunca me acostumei a ser feliz, nunca tive medo de mudar e sempre morri de medo da palavra : morna. Ninguém se lembra de meio-termo.
No meu mundo é assim, ou é incrível ou terrível. Acostume-se, mas nem tanto, posso mudar a qualquer hora.




Para ler ouvindo : Costumes - Maria Bethânia.

Um comentário:

Se você tem medo do amor, você tem coragem do quê ?

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